Após emitir nota oficial no último fim de semana, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, usou as redes sociais nesta segunda-feira (13) para negar o depósito de R$ 17,8 milhões nas contas do governo da Paraíba referentes à contrapartida do governo federal às obras do Viaduto do Geisel. De acordo com o auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB), os recursos não foram para as contas do estado, mas para a conta do convênio do Ministério das Cidades.
“O governo afastado, em um período de um ano e quatro meses, só enviou R$ 240 mil para o Viaduto do Geisel e, às vésperas de seu afastamento, repassou R$ 17,8 milhões em recursos não para conta do governo do estado, como afirmado, mas a para a conta do convênio do Ministério das Cidades”, explicou.
Em sua postagem, Bruno Araújo também alfinetou o governador Ricardo Coutinho (PSB) ao lamentar a conotação política dada ao fato.
“Não se deve transformar um tema tão importante na vida das pessoas em batalhas políticas que, sem sentido, tiram o foco do que é fundamental: o atendimento ao cidadão. Como nordestino, conheço das dificuldades de nossa região e a conclusão do Viaduto do Geisel é uma prioridade”, postou.
Bruno Araújo ainda reafirmou que as obras do viaduto estão em apenas 22,9% de sua fase de execução, segundo consta no Ministério das Cidades e adiantou que os recursos só serão liberados à medida que as etapas da construção forem concluídas.
“Não é esse o costume do cidadão? Só pagar quando o serviço é feito? É o que pretendemos fazer com rigor. Além do que, dia 3 de junho, em entrevistas ao vivo na Paraíba, ouvindo as demandas dos senadores paraibanos, anunciamos que os pagamentos seriam feitos na medida em que as obras forem executadas. É possível discordar desse procedimento? A nossa atitude, portanto, foi no sentido de garantir maior eficiência e compromisso na execução da obra, o que é exigência da sociedade”, disse.