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O vazamento de mensagens obtidas por meios obscuros e divulgados pelo site ‘lulopetista’ IntercePT Brasil, em que se tenta colocar em xeque a conduta e a lisura dos atos dos agentes da maior operação de combate à corrupção do país, a Lava Jato, parece não ter encontrado eco na magistratura a ponto de arrefecer o prestígio do ex-juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública. Pelos menos é o que se extrai da informação publicado por Lauro Jardim, em O Globo, de que “um grupo de 30 juízes e juízas federais protocolou ontem na Ajufe uma representação que mira no peito de Sérgio Moro.”
Conforme a publicação, “trata-se da primeira investida da categoria contra o colega, desde que o “Intercept” começou a vazar mensagens do celular de Deltan Dallagnol.” Ocorre, contudo, que num país com cerca de 17 mil juízes, um documento assinado por apenas 30 seria uma espécie de gota em meio ao oceano.
Mesmo assim, segundo Jardim, “os magistrados pleiteiam à associação a abertura de um processo administrativo disciplinar e a eventual desfiliação de Moro, sócio benemérito da entidade, em caso de confirmação da má conduta do juiz.”
Na representação, os juízes justificam assim o pedido:
— Segundo diálogos, o representado aconselha e orienta a acusação, cobra agilidade; refere-se a pessoas delatadas como inimigos, sugerindo que apenas 30% sejam investigados; fornece “fonte” a membro do MPF; sugere a substituição de uma procuradora em audiência, demonstrando preocupação com o desempenho da acusação; antecipa decisão a uma das partes, e desdenha da Defesa.
Pelo sim, pelo não, a verdade é que a representação não espelha a vontade da categoria, a julgar pelo número extremamente ínfimo dos subscritores.