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O número de advogados que atuam para tirar Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), da cadeia tem chamado atenção da população paraibana e de autoridades nos últimos dias.
De acordo com informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelo menos, 11 (onze) advogados foram constituídos para trabalhar na defesa de Coriolano que, preso pela segunda vez há cerca de quatro meses, é apontado pelo Ministério Público como peça das mais importantes no esquema de desvio de mais de R$ 130 milhões dos cofres públicos paraibanos que teria sido coordenado pelo irmão, Ricardo, investigado no âmbito da Operação Calvário.
Dos onze advogados que estão trabalhando para Coriolano, pelo menos oito são do Distrito Federal, um de São Paulo, um do Rio de Janeiro e um de Pernambuco.
O número de advogados contratados para defender Coriolano Coutinho já alcançou os 14 (quatorze) e o réu já chegou, inclusive, a constituir como integrantes da sua banca de defesa os advogados Otávio Henrique Menezes de Noronha e Anna Carolina Menezes de Noronha Borelli que são filhos do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha. (Clique aqui e confira detalhes)
Patrimônio
O fato, levantado em uma matéria originalmente publicada pelo Blog do Helder Moura, tem levantado vários questionamentos sobre a origem do dinheiro que paga os honorários de uma banca tão grande e qualificada para defender os interesses de Coriolano, uma vez que o réu, aparentemente, não teria patrimônio ou recursos suficientes para uma despesa tão elevada.
O próprio Coriolano Coutinho teria reforçado a existência da dúvida ao declarar, várias vezes, ter trabalhado apenas como presidente da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), de 2011 a 2012, durante a gestão do irmão Ricardo enquanto governador do Estado, e como assessor dos deputados Damião Feliciano (até fevereiro de 2019) e de Gervásio Filho, em 2019.
Confira abaixo a lista de advogados constituídos para trabalhar junto ao pedido de habeas corpus nº 633507/PB: