O vereador Raoni Mendes (PTB), autor do pedido da CPI da Lagoa na Câmara Municipal de João Pessoa, afirmou que o presidente da Casa, Durval Ferreira (PP) levou 60 dias para ‘construir’ uma brecha regimental para pedir o arquivamento da matéria, mas que o fato de ter acolhido o pedido, reconhecendo o fator determinante da investigação (o relatório da CGU que aponta o desvio dos R$ 10 mi), já aponta para a necessidade de investigação. “Agora, caberá à Justiça decidir”, ressaltou Raoni.
“Eu tenho confiança que, assim como o Brasil está sendo passado a limpo, por iniciativa da investigação do juiz Sérgio Mouro, João Pessoa não se furtará a passar a limpo essa história da Lagoa”, disse Raoni, destacando que aguarda a decisãodo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Marcos Coelho de Salles, que esperou os prazos concedidos à CMJP e a Prefeitura, que acabou na última sexta-feira (6), para se decidir sobre o pedido de instalação da CPI da Lagoa.
Raoni Mendes explicou que as alegações utilizadas pela Procuradoria da CMJPpara arquivar o pedido de CPI: a falta de prazo e a inexistência do número de membros é conflitante no Artº 76 do Regimento Interno da CMJP, onde quem estipula prazos e número de membros das Comissões é o presidente da Casa no ato da publicação.
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