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A deputada estadual Pollyana Dutra (PSB), que não consegue mais esconder suas insatisfações com o partido ao qual está filiado, tendo, inclusive, ingressado no bloco parlamentar independente da Assembleia Legislativa, por uns denominado de G10, por outros ‘centrão’, ameaçou deixar legenda em virtude de sucessivas demonstrações de desprestígios. Nesta quarta-feira (15), durante sessão que instalou Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s), a parlamentar criticou publicamente o seu partido por não ter sido lembrada para integrar nenhuma delas.
A deputada disse que “estou me sentindo prejudicada, senhor presidente. Estou no PSB, embora esteja acostada no G-10. É uma luta maior do mundo para participar de uma CPI porque o PSB não indica. E, aí? Vou ficar fora de tudo? Vou esperar uma janela para sair do partido?”, questionou.
E mais, Pollyana foi ainda mais incisiva: “não existe democracia para composição das comissões. Qual critério para escolha? Só servimos para assinar? Quando assinamos, queremos participar do assunto”, perguntou.
Em meio aos desdobramentos da Operação Calvário, que apura um esquema criminoso de corrupção na saúde estadual, Pollyana votou pela convocação do secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, para uma audiência na Assembleia Legislativa, a fim de questioná-lo sobre as relações contratuais entre a secretaria com a Cruz Vermelha, alvo da Operação Calvário, que apura possíveis irregularidade em contratos com Organizações Sociais.
Foram instaladas as CPIs da Indústria das Multas, de autoria do deputado Júnior Araújo (Avante); do Feminicídio, da deputada Cida Ramos (PSB); além da CPI da Homofobia, da parlamentar Estela Bezerra (PSB).